Eu ainda não descobri. Você já?
Esta semana encontrei um cliente/amigo que não via fazia tempo. Conversamos na saída do metrô Cinelândia por quase uma hora. Depois de um tempo contei que meu pai faleceu em abril e começamos a falar sobre pais e envelhecimento.
Meu amigo contou que quando o pai dele morreu, aos 55 anos, andava pela casa de pijama e sandálias franciscanas, arrastando os pés, ou seja, era um idoso. Ao completar 55 anos ele mesmo, bateu aquele pensamento “será que está chegando minha hora também?” O pensamento foi afastado quando se deu conta de que aos 55 anos não é um idoso. Esse meu amigo, embora tenha os cabelos brancos, é cheio de vida (nada de arrastar os pés por aí) e está planejando vender tudo no Brasil e se mudar com a mulher para os Estados Unidos!
Como diria meu falecido pai: “velha é a mãe!”
Ainda lembro que nas aulas de geografia aprendi que a expectativa média de vida para o homem brasileiro era de 55 anos. Mas isso faz tempo (olha eu denunciando a idade rsrs). Hoje fica na faixa dos 70 anos, fazendo uma média por alto nas informações encontradas aqui. A medicina e o saneamento nos permitem viver mais e com mais qualidade. Ficar velho é coisa adiada por mais tempo nas nossas vidas.
Aos 46 anos estou longe de ficar velha. E você?
Ainda não uso pijama…