Quando a gente nasce com saúde, acha que ficará assim pra sempre. Ter problema de saúde me ensinou que não é assim.
Na adolescência adquiri vários hábitos ruins: comer comida de baixa qualidade, dormir pouco, não cuidar da musculatura. Durante alguns anos consegui me manter okay apesar disso. Mas não demorou muito para a vida desregrada cobrar seu preço: engordei, desenvolvi gastrite, sofri com crises de alergia e passei a ter problemas de coluna.
Passei os anos seguintes apenas “levando” os problemas de saúde. Se o estômago doía, tomava um omeprazol. Se a coluna doía, tomava um anti-inflamatório. Colesterol alto ou limítrofe passou a ser rotina, assim como glicose mais elevada que o desejável.
Precisei de um novo problema de saúde – esse sem cura – pra descobrir que tinha que me cuidar. Um exame de sangue mostrou que o hormônio da tireoide estava bem alto. Procurei uma endocrinologista e ela começou a investigar. Antes de confirmar o diagnóstico de hipotireoidismo a médica pediu exames e mais exames, alguns que eu sequer sabia que existiam. Ela me virou do avesso para ter certeza que não tinha câncer.
Confirmado o diagnóstico de hipotireoidismo, ela receitou a medicação. Comecei a tomar, mas também a estudar a saúde do ser humano e a minha própria. Passei a me observar com atenção, notando as consequências que certos comportamentos geravam para minha saúde. Descobri o que comer (ou não comer) para me sentir bem disposta. Percebi a importância de dormir. Finalmente notei o bem estar produzido pelo exercício físico.
Gostaria muito que alguém houvesse me falado sobre isso lá atrás, poupando anos de dores e mal-estar. Hoje em dia a mídia diz para todos terem vidas saudáveis, mas não explica o motivo. É isso que pretendo fazer nos posts que se seguirão a este.
Ficou interessada, então vai acompanhando.
Até o próximo post.