Continuando a série de posts para te ajudar a se organizar no próximo ano, hoje vamos falar da administração de informações.

Todo mundo começa a vida administrando uma quantidade pequena de informações: o horário de entrada na escola, o dia em que é preciso levar uniforme de educação física, as datas das provas. Na escola mesmo a quantidade de informações começa a crescer. O número de disciplinas aumenta e com elas, mais datas de testes e provas, as matérias a serem estudadas para cada um, os dias de curso de inglês, de aula particular, etc.

A quantidade de informações a ser administrada aumenta em progressão geométrica, até que chegamos ao primeiro emprego. Em algum ponto dessa trajetória nosso cérebro se torna incapaz de reter e administrar tudo. O cérebro é como um HD de computador: tem capacidade de armazenar uma certa quantidade de dados. Quando esse limite é atingido, ele começa a “deletar” informações para abrir espaço. Infelizmente não temos a capacidade de selecionar quais dados serão deletados e é aí que a gente acaba com problemas, quando esquece o prazo para entregar ao chefe aquele relatório importante.

Uma pessoa sensata e responsável começa então a tomar notas: guarda um site nos favoritos do navegador, escreve uma senha nos contatos do celular, usa uma folha solta para fazer observações durante uma reunião. Por um tempo esse sistema funciona, até que você se perde no meio de todas as fontes de informações que possui e passa 2 horas procurando a credencial que recebeu para aquele congresso, pois não lembra onde guardou há 1 mês.

Como administrar todas essas informações? Você pode usar um planner!

Durante muitos anos utilizei agendas de papel para administrar compromissos. Depois migrei para as agendas eletrônicas Cassio e vim parar nos apps de agenda para smartphone. Agendas, de papel ou eletrônicas, funcionam bem, mas somente para um tipo de informação: os compromissos. Não servem para administrar outras informações que podem ser necessárias a qualquer momento no dia-a-dia. Por exemplo, você vai ao shopping e encontra uma boa promoção em uma loja de sapatos masculinos. Logo pensa que pode aproveitar para comprar os presentes de Natal para seu pai e seu sogro, mas não se recorda os tamanhos que eles calçam.

Este ano conheci os planners. Existem diferentes tipos e estilos, mas em resumo eles podem ser definidos como agendas turbinadas. Além de uma seção para compromissos, possuem seções próprias para administrar outras informações: gastos, vencimento de contas, ideias de presentes, informações sobre as aulas dos filhos, medidas de roupas e sapatos dos membros da família, e outros.

Existem inserts (as páginas dos planners) para administração de informações até mais específicas, como estudos para faculdade ou concurso, programação de posts para blog e de vídeos para YouTube, planejamento de viagem, rotina de limpeza e manutenção da casa, planejamento de mudança, etc.

Com um planner seu cérebro não precisa mais ficar ocupado tentando se lembrar de coisas. Você anota as informações nas seções próprias e consulta quando necessita.

Como falei, existem variados tipos e modelos de planners. Do mesmo modo, os preços variam muito. Existem alguns mais em conta, como o Didori, outros mais caros – R$ 150,00/200,00 – e uns que custam os olhos da cara e um rim – R$ 600,00. Um planner não precisa ser caro para ser eficiente. Pesquise os modelos que existem por aí e compre o que atender suas necessidades.

Com um planner em mãos, habitue-se a utilizá-lo. Não tente mais usar seu cérebro para administrar informações. Você se tornará uma pessoa mais eficiente e menos estressada. Garanto.

Bjs e até o próximo post da série Organize-se.